Em carta, Alok diz que viveu ‘momentos de pânico’ após morte de Marília Mendonça
Marília Mendonça morreu aos 26 anos por causa de acidente aéreo em Minas Gerais
O DJ Alok fez uma carta aberta para expressar o luto por causa da morte da cantora Marília Mendonça. Em texto no Instagram, Alok deixa as claras as dificuldades de ter que seguir a vida depois do falecimento da cantora. O DJ goiano afirma que entrou em um processo de ‘profunda tristeza’ por causa da perda.
“Desde a partida precoce da Marília Mendonça entrei em um processo de muitos questionamentos com profunda tristeza e momentos de pânico. O mundo está muito veloz e não há tempo. Nem mesmo para o luto.”
Mesmo assim, Alok revela que conseguiu transmitir energia positiva para os seus fãs nos shows.
“Mesmo assim consegui sorrir para as câmeras nos compromissos e ainda levar alegria nos shows, mas logo sentia o peso dos meus pensamentos… Mas não compartilhava minhas dores, porque acredito que o mundo já tem dores demais.”
A perda da cantora é algo lastimável, mas trouxe ensinamentos. Portanto, Alok diz que está perdoando muitas pessoas.
“Estou perdoando muitas pessoas que me fizeram mal e também quero pedir perdão se algum dia fiz mal a alguém, mesmo que sem intenção. E quando perdoo, liberto o prisioneiro, que no caso sou eu.”
O acidente do dia 5 de novembro, deixou uma onda imensa de comoção por todo o Brasil. A morte de Marília Mendonça é lamentável, pois ela morreu aos 26 anos e deixou um filho de um ano e onze meses. Só que o acidente também vitimou outras cinco pessoas, portanto, faleceram o tio e o assessor da cantora, o piloto e o co-piloto do avião.
Filho da cantora não sabe da tragédia
Leo, filho da cantora Marília Mendonça e do cantor Murilo Huff, ainda não sabe que a mãe morreu. Em entrevista ao Fantástico, dona Ruth Moreira revelou que a família está tomando todo o cuidado para que não atinja o psicológico da criança. Por isso, eles irão contar sobre o acidente aos poucos.
“Pra ele, a mamãe foi trabalhar. A gente sempre falou pra ele ‘a mamãe tá trabalhando’. Se ele olhar a porta do quarto dela fechada, ele fala ‘mamãe’, quer ir lá, bater, entrar. Às vezes eu entrava com ele e falava ‘a mamãe não tá aqui não’. Eu falava: ‘a mamãe tá trabalhando’. A gente vai falar da estrelinha. Ela virou uma estrelinha.”